top of page

Resumo:
O artigo apresenta uma análise sobre os discursos convencionais e hegemônicos acerca da obra arquitetônica casa Farnsworth de Mies Van der Rohe, dos signos e mitos internos a esses enunciados e contrapõe a eles o diário da contratante do projeto e dona da residência, Edith Farnsworth (que dá o nome à casa). Edith, única moradora da casa de vidro, produziu seu diário ao longo de vinte anos. A análise tem como argumento e base documental, o texto e as fotos do site oficial da casa Farnsworth, além das memórias transcritas e imagens fotográficas escritas e fotografadas por Edith Farnsworth, arquivadas na biblioteca de Chicago. Como referências analíticas basilares são utilizados os conceitos de Roland Barthes, presentes em seu livro “Mitologias” e os de Umberto Eco, que compõem a sua obra “A Estrutura Ausente”.


Palavras-chave: Edith Farnsworth, Mies van der Rohe, casa Farnsworth, arquitetura modernista e mito.
 
Abstract:
The purpose of the article is to analyze the official speeches built on the architectural work, Mies Van der Rohe's Farnsworth House, the signs and myths internal to the discourses and contrast with texts from contractor Edith Farnsworth's diary, (which gives the house its name), which were produced over twenty years, as the sole resident of the glass house. The article will have as a documentary base, the text and photos from the official website of the Farnsworth House; and Edith Farnsworth's memories and photos, filed in the Chicago library. For this analysis I use Roland Barthes' concepts on semiology, present in the book “Mythologies”, and those of Umberto Eco, in the book “A Estrutura Ausente”.
 
Keywords: Edith Farnsworth, Mies van der Rohe, Farnsworth house, modernist architecture, and myth.

bottom of page